História do Jazz
O tipo de música que muitos homens dizem gostar, mas sobre o qual não sabem nada.
O que é uma pena, por diversos motivos.
Para começar, o jazz teve enorme influência sobre a maioria dos gêneros de música popular do século 20 – rock, hip-hop, música latina… a lista vai longe. Ter um entendimento sobre jazz dá ao conhecedor de música uma apreciação mais profunda de qualquer que seja o seu gênero favorito.
Em segundo lugar, o jazz encapsula perfeitamente o ideal americano de colaboração misturado com individualismo, e a sua história é de fato a própria história do país. Nascido da música dos escravos de origem africana, se ele se emaranha com tantas facetas diferentes da vida moderna americana – filmes, dança, arte, literatura e, claro, raça. Assim sendo, o entendimento do jazz dá ao estudante uma fascinante janela através da qual enxergar a América do século 20.
Terceiro, eu acredito que a maioria do pessoal não percebe isso, mas há definitivamente um ethos masculino sublinhando o jazz. A sua ênfase no solo e na improvisação exige que o músico abrace o risco, além de adicionar à música um elemento palatável de bravado. E mais: apesar do jazz certamente ser colaborativo, ele também é imbuído de um espírito competitivo. Os músicos de jazz do passado frequentemente tentavam superar uns aos outros em termos virtuosismo e da capacidade de levar a música a novas direções criativas. Os pianistas de Nova York na década de 20 frequentemente se enfrentavam em “batalhas”, onde cada um mandava ver no seu melhor material durante sessões no cair da madrugada. Esse tipo de competição de maestria musical continua nos dias de hoje, mesmo se apropriando da forma popular do “piano bar”, que voltou a ficar tão em evidência nos últimos anos.
Por último, jazz é simplesmente música boa. Há um gênero de jazz para cada homem aí fora. Ao menos eu acredito nisso.
Se você sempre quis começar a gostar de jazz mas não sabia por onde começar, escrevemos abaixo um introdução para