História do Imperialismo na África
Na segunda metade do século XIX, a África foi colonizada e explorada por nações europeias. Como a Europa passava pelo processo de Revolução Industrial, necessitava de matérias-primas e novos mercado consumidores para as mercadorias produzidas pelas indústrias européias. Uma solução encontrada foi a exploração de regiões da Ásia e África.
Inicialmente, Portugal e Espanha foram os colonizadores da África entre os séculos XV e XVII, durante a fase conhecida como Colonialismo.
Até o século XIX, a intervenção européia esteve presente apenas no litoral do continente africano. Mas com a ascensão de outras potências européias acirrou a corrida pelo domínio do continente e ampliou a exploração, adentrando no território.
A entrada de outros países europeus na corrida para a dominação do continente africano fez várias comunidades se separarem, se fragmentando, e fragmentando as culturas nativas também. A exploração estava sendo guiada pelo interesse nas riquezas naturais e nas estratégicas regiões localizadas perto do Mar Mediterrâneo.
Após os portugueses e os espanhóis, os franceses adentraram território africano, iniciando mais uma fase de exploração intensa na África. Este período ficou conhecido como neocolonialismo.
A grande massa europeia tinha poder no processo de conquista imperialista do continente africano. Porém, os africanos não desistiram facilmente, enfrentando os europeus. A derrota foi inevitável, mas ninguém pode dizer o processo de dominação imperialista na África foi fácil.
O imperialismo na África teve as seguintes características:
- Os países europeus forçaram os povos africanos a seguirem aspectos culturais europeus, justificando que estavam levando o progresso e a ciência para o continente;
- A superioridade militar européia foi usada para dominar e evitar revoltas e manifestações populares;
- Os europeus praticamente obrigaram os africanos a consumirem os produtos fabricados nas indústrias