História do computador
Embora possamos encontrar, desde o século XVII, máquinas de calcular que representam, de certo modo, a “pré-história” dos computadores (como as máquinas de Pascal, de Leibniz e de Babbage), foi apenas nos finais do século XIX que se deu o verdadeiro primeiro passo no caminho daquilo que viria a ser informática. Herman Hollerith, um funcionário do departamento que tratava do renascimento geral da população dos Estados Unidos, teve a ideia de criar uma máquina que, por processos eletromecânicos, tratasse um conjunto de cartões perfurados onde eram registados os dados. Deste modo, o tratamento dos dados relativos ao recenseamento de 1890 demorou cerca de um terço do tempo habitual. Hollerith viria a fundar uma empresa para a produção do seu invento e essa empresa, associando-se a outras, originou a IBM.
No final da Segunda Guerra Mundial deram-se novos e importantes passos: em 1945, na Universidade de Harvard, é construído um enorme computador (o Mark I), com 18 metros de comprimento e 3 de altura. No seu interior gastaram-se 800 km de fios.
Um ano depois surge ENIAC (Electronic and Numerical Integrator And Computer). Era pouco mais pequeno que o Mark I (15m), mas substancialmente mais rápido. É considerado o primeiro verdadeiro computador.
Estes primeiros computadores aqueciam imenso, sobretudo devido à utilização de válvulas eletrónicas. Com a utilização do transístor (1955) e, sobretudo, depois de 1965, do circuito integrado (pequeno circuito eletrónico, do tamanho de uma unha humana, que pode ser utilizado como processador ou memória), os computadores entraram numa nova fase. E, desde meados da década de 70 do século XX, o progresso da informática tem sido vertiginoso.
As décadas de 80 e 90 viram surgir, para além dos supercomputadores usados em universidade, grandes empresas e na administração pública, computadores pessoais cada vez mais poderosos e, simultaneamente, mais pequenos e mais acessíveis (no preço e na