História do CNC
Para tornear uma peça, por exemplo, partimos de dispositivos rudimentares, progredimos por meio de tornos mecânicos manuais, tornos acionados por motores elétricos, tornos automáticos com controle mecânico, tornos computadorizados e chegamos às chamadas células de torneamento, uma verdadeira minifábrica de peças torneadas.
Todas as máquinas devem ter seu funcionamento mantido dentro de condições satisfatórias, de modo a atingir com êxito o objetivo desejado.
Mas o homem percebeu que quando tinha que usinar várias peças iguais, o trabalho tornava-se monótono e cansativo. Repetir diversas vezes as mesmas operações, além de ser desestimulante, é perigoso, pois a concentração e atenção do operador da máquina diminuem ao longo do dia.
Que bom seria se o torno pudesse funcionar sozinho! Bastaria ao operador supervisionar o trabalho, corrigindo algum imprevisto surgido durante o processo.
Assim, o controle manual, exercido pelo homem, foi substituído pelo controle mecânico. Esse controle era realizado por meio de um conjunto de peças mecânicas, constituído principalmente de cames. Todos esses componentes mecânicos tinham a função de transformar a rotação de um motor elétrico numa seqüência de movimentos realizados pela ferramenta.
HISTÓRICO DO CNC
Precursoras das modernas máquinas de comando numérico foram a máquina de cartões perfurados de Joseph Jacquard (1801) que estabelecia os padrões dos tecidos produzidos e as pianolas (»1860) que eram controladas por cilindros com pinos salientes ou rolos de papel perfurados através dos quais passava ar.
Há uma certa disputa sobre quem é responsável pelo desenvolvimento da tecnologia de comando numérico. Muitas empresas e instituições trabalharam concomitantemente no conceito de máquinas de comando numérico