História de platão
No princípio dedicou-se à poesia, tendo posteriormente deixado o cultivo das musas para se entregar à Filosofia. Ainda jovem familiarizou-se com Crátilo, discípulo de Heraclito e, por seu intermédio, com a doutrina heraclitiana. Quando conheceu Sócrates (409 a.c.) tinha dezoito anos de idade. Acompanhou-o durante dez anos, até à sua morte em 399 a.c..
O processo e a condenação de Sócrates - acusado de corromper a juventude e de não acreditar nos deuses da cidade - deixaram Platão profundamente abalado. A partir dessa altura, não deixou de procurar ver em que medida poderia contribuir para melhorar a vida política e a constituição do estado. Deu-se conta que essa melhoria somente poderia ser efectuada através da Filosofia.
"Vi que o género Humano não mais seria libertado do mal se antes não fossem ligados ao poder os verdadeiros filósofos, ou os regedores do estado não fossem tornados, por divina sorte, verdadeiramente filósofos." (Platão, Carta VII).
Em risco de ser perseguido, por ser aluno de Sócrates, Platão viajou para o Egipto, para a Sicília e para a Itália. No Egipto aprendeu tudo sobre o relógio de água que mais tarde introduzidu na Grécia. Em Itália conheceu o trabalho de Pitágoras e começou a apreciar o valor da Matemática.
Quando retornou a Atenas, por volta de 387 a.c., Platão fundou uma escola denominada Academia à frente da qual se manteve até à sua morte, em 347 a.c.. Profundamente decepcionado com a sua própria experiência política, dedicou-se à educação dos jovens que iriam assumir cargos de governo no