história de Pinhão/se
Iniciativa de empreendedores franceses, emancipado há quase 50 anos, o município foi importante centro de produção algodoeira.
A região que fica entre os rios Vaza-Barris e Sergipe, onde atualmente encontra-se o município de Pinhão, distante 76 Km da capital Aracaju, começou a ser desbravada a partir de 1700, período em que acontecia a colonização e o povoamento da zona sertaneja da Capitania de Sergipe Del Rey.
Pesquisas históricas dão conta de que a primeira incursão da área territorial foi encabeçada por Manoel Alves da Silva, que obteve, por alvará de outubro de 1713, a sesmaria de “uma légua de comprimento por três de largura”, começando no Rio Salgado, que deságua no Vaza-Barris, até a Serra do Caité.
Durante essa época, o Governo Geral tinha muito interesse pela conquista e povoamento de Sergipe, principalmente porque o território era a solução para facilitar as comunicações entre Salvador e Olinda, e sua ocupação era uma das formas de afastar os franceses, traficantes de Pau-Brasil, que utilizavam os rios Real, Vaza-Barris e Sergipe, e representavam séria ameaça ao domínio português.
A povoação porém, só começou realmente a surgir muito mais tarde, no século XIX, em terras dos coronéis Fonseca e José Correia Dantas, que foram demarcadas pelo engenheiro militar José Calazans, atendendo interesses de um Francês chamado Gootchaux Ettinger e do seu sobrinho, Gabriel Lazar Ettinger.
Os franceses, que eram ourives, desembarcaram em Aracati no Ceará, e foram descendo a costa nordestina até chegar a São Paulo (Frei Paulo). Com o passar do tempo, foram expandindo a área de interesse, e em Pinhão fizeram nascer a cultura do algodão, incentivando o crescimento através de financiamentos. Tudo isso ocorreu em 1889.
No ano seguinte, em 1890, os Ettingers fundaram no local onde está implantado o município de Pinhão, uma beneficiadora de algodão. Varias pessoas, ao tomar conhecimento do empreendimento, mudaram-se para