História de luca pacioli
Pouco se sabe da sua infância excepto que recebeu a sua educação de um matemático Dominico Bragadino, e do seu amigo mais velho Piero della Francesca (com quem, alguns anos mais tarde, teve uma disputa devido a ter plagiado alguns dos seus trabalhos.
Proveniente de uma família pobre, o futuro de Pacioli avizinhava-se pouco promissor. Juntou-se a um mosteiro Franciscano em Sansepulcro e tornou-se num aprendiz de um homem de negócios local. O jovem Pacioli cedo abandonou as suas aprendizagens para ir trabalhar como matemático para uma escola.
Pacioli e o seu amigo Piero della Francesca foram para Appenines, onde Francesca conseguiu que Pacioli tivesse acesso à biblioteca de Frederico, Conde de Urbino. A colecção de cerca de 4000 livros permitiu-lhe aumentar os seus conhecimentos em matemática.
Francesca apresentou Pacioli a Leon Baptist Alberti, que se tornou seu novo mentor e levou Pacioli para Veneza onde lhe arranjou um cargo como tutor dos três filhos de António de Reimpose, um rico mercador.
Durante este tempo, no ano de 1470, Pacioli escreveu o seu primeiro manuscrito sobre álgebra, o qual era dedicado aos três filhos de Reimpose. Tinha nesta altura 25 anos.
Alberti também apresentou Pacioli ao Papa Paulo II que encorajou Pacioli a tornar-se monge e a dedicar a sua vida a Deus.
Depois da morte de Alberti, em 1472, Pacioli aceitou a sugestão do Papa, e fez os votos para Franciscano.
Em 1475, Pacioli tornou-se professor na universidade de Perugia, onde ficou durante seis anos, tendo sido o primeiro a leccionar uma cadeira de matemática nessa universidade.
Depois de 1481, Pacioli andou por toda a Itália, e por alguns locais fora, até ser chamado de novo para a universidade de Perugia pelos Franciscanos, em 1486. No decorrer deste tempo. Pacioli começou a chamar-se a si mesmo “Magister” que significa mestre que é equivalente a um professor a tempo inteiro nos dias de hoje.