história de cristo rei-sao joao do oeste- sc

Histórico da Ocupação

Na década de 1930 a localidade de Cristo Rei era composta basicamente de uma mata densa e virgem. Por ali passavam somente alguns aventureiros, como agrimensores e caboclos (Waldlaufers). Naquele princípio de colonização uma personalidade foi muito importante para a comunidade. Tratava-se do Pe. Teodoro Treis, que determinou que aquela região fosse um próspero centro comunitário e que por ali passaria uma importante estrada para a antiga colonização de Porto Novo. Dada a largada para o início do loteamento para a colonização, os agrimensores Maynthusen, Schickler e Brixner, com ajuda de vários caboclos, iniciaram a medição dos lotes por volta do ano de 1932. Naquele momento também foram nomeadas algumas linhas para a nova comunidade, como por exemplo, Linha Poná, Linha São Paulo, Linha Fortuna, Linha Macuco e Linha Fortaleza.
Há uma polêmica quanto ao início da colonização da comunidade de Cristo Rei. Sabe-se que a família de Emílio Angst foi à designada pelo Volksverein para coordenar o desenvolvimento inicial daquela região, e, portanto, foi essa a primeira família a se instalar na região no início da década de 1930. Essa família viveu completamente isolada da civilização, vivendo apenas da caça e da pesca, e a maioria de seus filhos viveram junto à floresta completamente nus, pois a família não tinha condições de comprar tecido. No entanto o empreendimento não deu muito certo, motivado também pelo isolamento da região. Em 1941 fixou residência naquela região o Senhor Alberto Reisdörfer, que fez derrubada de mato no lote de número 20 e abriu algumas picadas. Talvez por este motivo Cristo Rei ficou conhecida na época como Linha Zwanzig (Vinte). Reisdörfer jamais trouxe a sua família, apenas construiu uma pequena cabana que servia de moradia para as pessoas que viessem conhecer estas terras.
Em Agosto de 1942 Alfredo Spaniol veio morar para Cristo Rei sendo o primeiro habitante a fixar residência naquela região. Alfredo Spaniol, gaúcho