História da Ética
O fator cultura é altamente importante pois a distinção entre o bem e o mal ou o certo e o errado é bastante flexível em diferentes culturas, como por exemplo o canibalismo que pode ser positivo dentro de um determinado grupo social enquanto que para outro é considerado um crime. A partir desse exemplo podemos ver que o tema ‘ética’ é bastante complexo.
A ética deve ter como fundamento a concepção filosófica do homem como ser social, histórico e criador e trabalha com uma série de conceitos como liberdade, necessidade, valor, consciência e sociabilidade.
No ocidente, a ideia de ética teve início com Sócrates e em seu conceito de ética, existiria um “bom em si” próprio da alma que poderia ser rememorado pelo aprendizado, sua ética pertencia a alma, era a filosofia moral.
Já Aristóteles, que subordinava sua ética à política, acreditava que na prática “a ética é o que fazemos, visando uma finalidade boa ou virtuosa” e que o objeto da filosofia política é o bem supremo de todo o homem, o bem da polis. A Polis (política) regularia a atitude do homem com o coletivo. Para ele ser bom estava na essência do homem, mas isso só era alcançado quando em profundo contato consigo mesmo, é uma busca constante da perfeição, essa era a ética essencialista. Para a ética essencialista o homem era visto como um ser livre, sempre em busca da perfeição. Esta por sua vez, seria equivalente aos valores morais que estariam inscritos na essência do homem.
Com o cristianismo, ocorreram algumas mudanças na visão da Ética em relação à comunidade, a ética deixou de ser como uma espécie de educação do sujeito moral em relação à sua comunidade