História da Vitrine
Nos primórdios o homem produzia o alimento nas suas terras, plantava, colhia e caçava. Percebendo que outras pessoas produziam produtos diferentes, surgiu a necessidade da troca, com essa possibilidade ele começou a produzir mais para trocar pelos produtos diferentes, com isso foram criados locais específicos para esta troca, surgindo assim as feiras (com a necessidade de quantificar a mercadoria, surgiu a moeda). Então, o vitrinismo surgiu quando o homem começou a produzir, mais do que suas necessidades básicas para viver, passou a criar estilo, moda e junto veio a necessidade de convencer os clientes a utilizar determinados produtos e de encontrar a forma ideal de mostrá-los, fazendo uma exposição em determinados pontos.
As vitrines do passado existiam desde antes de Cristo. Já naquela época, os comerciantes percebiam a necessidade de conquistar os clientes e se destacar da maioria através do olhar. Um dos primeiros exemplos de que se tem notícia surgiu nos mercados árabes, onde cada lojista exibia seus produtos em meio a muita cor, com o uso de tecidos rebuscados, esses sábios mercadores sabiam do encantamento das cores sobre o homem. Já os egípcios, segunda civilização mais antiga da história, optaram por outro caminho: o uso da imagem para representar suas idéias. Também praticou-se a exposição de mercadorias na época na Mesopotâmia e Irã. Por fim pode-se citar o mercado romano de Trajano em Roma, que é a primeira organização das lojas nos moldes do que hoje se chama de shopping center. O complexo de comércio possuía 6 andares com 150 lojas organizadas por segmentos de produtos, de modo a concentrar os interessados em cada tipo de produto.
Externo do Mercado de Trajano e parte do interior do famoso Mercado.
O império romano deu inicio a história da vitrine no século II A/C, onde se usavam placas de pedra, madeiras talhadas ou ferro, com um símbolo, para a identificação das lojas (ex. uva vendia vinho, cabra vendia leite e pão), e