As raízes do ultrassom Em 1877, a "Teoria do Som" foi publicada pela primeira vez, este tratado praticamente inaugurou a física acústica moderna, iniciada por um cientista inglês John William Strutt, também conhecido por Lorde Rayleigh. Esta teoria foi posta em prática Durante a Primeira Guerra Mundial, através da utilização de geradores de sons de baixa frequência facilitava a navegação submarina, permitindo a detecção de icebergs. A maioria dos pesquisadores e historiadores consideram a descoberta físico francês Pierre Curie de piezoeletricidade em 1877 como o momento em que o ultrassom foi concebido. Em 1880, os irmãos Curie descobriram o efeito piezelétrico. Este efeito resulta da aplicação de uma pressão mecânica sobre a superfície de certos cristais que são capazes de gerar um potencial elétrico entre superfícies opostas, produzindo som numa frequência superior a 20 KHz, conhecido como ultrassom. Estes cientistas perceberam também que a aplicação do ultrassom nos cristais resultava na conversão de energia mecânica em eletricidade e quando um pulso de ultrassom é direcionado a uma substância, uma parte deste som é refletida de volta a sua fonte com informações sobre o tipo de estrutura que penetrou. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi aprimorado o estudo da utilidade do ultrassom para fins militares com o desenvolvimento do SONAR (Sound Navigation and Ranging) para a navegação e determinação da distância pelo som. Também, nesta época foi desenvolvido o RADAR (Radio Detection and Ranging) ou detecção de distâncias através de ondas de rádio utilizava-se do eco de ondas de rádio para a determinação de distâncias e localização de objetos no ar. Neste período, iniciam-se o desenvolvimento dos ultrassons para fins não militares, principalmente na metalurgia que foram considerados precursores dos aparelhos de ultrassonografia utilizados em medicina. O físico soviético Sergei Sokolov (1928) sugeriu o uso de energia ultra-sônica