História da tabela periódica
A tabela periódica a que hoje temos acesso não foi sempre igual desde que foi criada, tendo sofrido muitas alterações.
A tabela periódica “nasceu” da necessidade de agrupar os elementos que tinham propriedades químicas e físicas semelhantes, e separar os que não tinham nada em comum.
Desde a primeira tentativa de Dobereiner de classificar os elementos, a tabela periódica sofreu inúmeras alterações, passando por Chancourtóis, Newlands, Meyer e Mendeleev.
O nome "Tabela Periódica" é devido à periodicidade, ou seja, à repetição de propriedades, de intervalos em intervalos.
Elementos Químicos
Embora vários elementos fossem conhecidos desde a antiguidade, nomeadamente o ouro, a prata, o estanho, o ferro e o cobre, a primeira descoberta dita científica de um elemento ocorreu em 1669 quando o alquimista Henning Brand descobriu o fósforo. A partir daí, muitos outros elementos foram sendo descobertos e o conhecimento relativo às suas propriedades físicas e químicas foi aumentando. Antes de 1800 eram conhecidos 34% dos elementos, no século XIX aumentou para 75% e no século XX descobriram-se os seguintes.
Tentativas
• As tríades de Johann W. Döbereiner (1829).
Em 1829, Johann W. Döbereiner, professor de Química na Universidade friedrich Schiller de Jena (Alemanha), teve a ideia de agrupar os elementos em três, ou tríades. As tríades estavam separadas também pelas massas atômicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes. A massa atômica do elemento central da tríade seria supostamente a média das massas atômicas do primeiro e terceiro elementos. Esta ideia tornou-se relativamente popular nessa época. No entanto, nos 30 anos seguintes, vários cientistas constataram que, para vários elementos, estes tipos de relações químicas se estendiam para além da tríade. Infelizmente, a investigação nesta área foi prejudicada pelo facto dos valores rigorosos das massas atômicas nem sempre serem conhecidos.
• Classificação de Chancourtois – Parafuso