História da Ordem dos Templários e seu fim.
Apesar do poderio militar e da organização mantida pelos reis de Jerusalém, os peregrinos que se dirigiam a cidade santa caiam em muitos perigos. Inimigos acampavam entre os vales e colinas sempre a espreita por pilhagem; pequenos grupos de beduínos assombravam os que passavam pelos caminhos estreitos, para roubar ou assassinar os viajantes. Por causa disso, e de outros contratempos, muitos peregrinos, exaustos pela longa jornada, caiam às portas de Jerusalém.
Dois jovens cavaleiros franceses de berço nobre, Hugh de Payens e Godofredo de Saint Omer, como tinham recebido suas esporas em batalha, conceberam a ideia de fundar uma organização para guardar as estradas entre Jerusalém e Acre. Achando outros sete cavaleiros para se unirem a eles, formaram uma pequena organização que chamara de “Pobres Cavaleiros de Cristo”, dedicando-se a Ele e a Maria Sua mãe, e na presença do líder da Igreja Cristã na Palestina, fizeram os votos triplos de pobreza, castidade e obediência. O palácio do Rei Balduíno II ficava no suposto local do Templo de Salomão. Um conjunto de salas numa ala do palácio foi separada para servir de quartel-general, razão pela qual ficaram conhecidos como Cavaleiros do Templo ou Cavaleiros Templários. Não passou muito tempo para que estes jovens, aliados a muitos que se juntaram a eles tornassem-se famosos até mesmo na Europa, onde o entusiasmo das Cruzadas estava no auge. De suas terras natais, muitos outros cavaleiros vieram para se alistar em suas fileiras.
Imediatamente, a Ordem tornou-se imensamente popular. Hugh de Payens foi recebido em Paris e na Inglaterra. Dinheiro era despejado no tesouro dos Templários; ricos estados estavam sob sua responsabilidade, nobres e príncipes enviavam seus filhos para unirem-se a ela. Quartéis-generais foram estabelecidos na Inglaterra, na Espanha, na França e na