História da música, período: Romantismo
A palavra “romântico” é derivado do “romance’’, em que o seu sentido original era o de uma narrativa ou poema medieval sobre personagens ou episódios, escritos em latim. Quando a palavra “romântica” começou a ser usada, em meado do século XVII, o significado dado era a ideia de algo distante, lendário, fictício, maravilhoso, um mundo imaginário ou ideal por oposição ao mundo real e presente.
Portanto o romantismo busca dar uma forte ênfase na ideia de transformar a vida real e criar um mundo novo, que se afasta do mundo de todos o dias. A impaciência romântica em relação aos limites dissolve todas as distinções. A personalidade do artista confunde-se com a obra de arte, as próprias artes tendem a confundir-se umas com as outras.
Se a distância e o ilimitado são românticos, então a música é a mais romântica do que todas as artes. Os recursos utilizados na música, como sons e ritmos, está quase completamente desligado do mundo concreto, e esta característica confere, por si só, à música a capacidade de evocar o fluxo das impressões dos pensamentos e das emoções. A música instrumentas é por conseguinte a arte romântica ideal, o seu alheamento do mundo, seu mistério e seu poder de sugestão, fizeram dela a arte dominante, a mais representativa do século XIX.
Formas musicais do Romantismo:
Prelúdio: Peça em um só movimento de curta duração e com características virtuosísticas, escrita principalmente para piano.
Bagatela: Composição curta, de carácter ligeiro e despretensioso, para piano.
Estudo: Obra breve de restrito material temático em que um motivo vai adquirindo cada vez maior dificuldade.
Improviso: Obra não sujeita a nenhuma norma, na qual o executante parece estar improvisando.
Lied: Canção culta, refinada, íntima, e de sugestões lírica, cuja a música é composta baseando-se em um poema, executada por um piano e uma voz solista.
Sinfonia e Concerto: Tais formas desenvolvem-se e adaptaram-se ais ideais românticos. O