História da Mídia - Rádio
Ana Maria
Professor Rovilson
Fichamento: Rádio
Em relação à sua trajetória histórica o mercado brasileiro passa atualmente por um período muito particular.
É uma etapa demarcada, que, de um lado, acentua sinais que, com menor ênfase, já vinham de momentos imediatamente anteriores e, de outro apresenta traços totalmente novos, em nada lembrando a distante figura glamorosa dos anos 40 do século XX, quando a Rádio Nacional do Riode Janeiro e sua réplicas locais, embalavam os sonhos dos radioouvintes.
Em 1990, começa um novo período de desenvolvimento específico do mercado radioofônico brasileiro, para o qual vale a idéia de multiplicidade da oferta, antes definida para o mercado de televisão, ocorre um aumento da quantidade de agentes, o que provoca maior concorrência e, por fim, acréscimo substancial da oferta de canais ao público, considerando-se a s formas tradicionais de difusão por ondas hertzianas, e também recorre a inovações tecnológicas, notadamente a internet e os satélites de comunicação.
É uma dinâmica conectada com modificações que atravessam globalmente todo o macrossetor das comunicações, consquência da resstruturação capitalista em curso, que afeta as trajetórias tecnológicas delimitadoras da concorrência no setor radiofônico, entre outros, ao mesmo tempo em que expande o interresse no capital, até o setor financeiro, com circulação global, no negócio da cultura, movimento que inclui o rádio.Havia muita competitividade entre os operadores, que aproximam o mercado internacional, assimilando inicialmente formatos, opção que será aprofundada com o real ingresso do capital estrangeiro nas organizações radiofônicos nacionais.
A transmissão radiofônica, com o desenvolvimento tecnológico, já não se limita à utilização do espectro herziano ( que estendeu-se com novos canais, de potências variáveis, e será redimensionado com a digitalização do sinal ), incorpora-se a internet, as televisões por assinatura, os