História da luta
Restringindo a dimensão da luta dentro das manifestações corporais, as lutas são práticas que envolvem embates físicos entre indivíduos (RUFINO, DARIDO, 2013), nas quais são identificadas as seguintes características, segundo Fernandes (2013): contato proposital; fusão ataque/defesa; imprevisibilidade; oponente(s)/alvo(s) e; regras.
De acordo com o Parâmetro Curricular Nacional (1998) apud Mazzoni (2011), as lutas consistem em:
“disputas em que os oponentes devem ser subjugados, com técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e defesa. Caracterizam-se por uma regulamentação específica a fim de punir atitudes de violência e deslealdade. Podem ser citados exemplos de luta as brincadeiras de cabo de guerra e braço de ferro até as práticas mais complexas da capoeira, do judô e do karate ”
Junior (2010) defende que as lutas são também uma ferramenta de ensino aos seus praticantes no que se refere a disciplina, valores, controle emocional e filosofia que acompanha a prática. Além de auxiliar no processo educativo e na formação do caráter dos jovens praticantes.
Há milhares de anos as lutas vêm sendo praticadas desde que o homem passou a ter conhecimento das suas habilidades e a capacidade de vencer adversários na luta pela sua sobrevivência, a humanidade passou a desenvolver técnicas de caça com a utilização do próprio corpo, baseadas em observação aos animais predadores no ataque às suas próprias presas.
As artes marciais também surgem com o propósito de defesa. Seu nome é vinculado ao deus da guerra greco-romano Marte. Assim, as artes marciais, segundo