História da Insulina
O diabetes foi descrito e nomeado por Arataeus da Capadócia no século I D.C. O nome vem da analogia da urina do diabético à água que sai de um sifão. O aroma adocicado da urina de diabéticos foi notado no século XVII por Thomas Willis, de Oxford, mas há relatos datados do século IV de pessoas que observaram formigas se aglomerando ao redor da urina de diabéticos.
Em 1889, Von Mering e Minkowski descobriram que a remoção do pâncreas causava diabetes, e tentaram, sem sucesso, extrair a substância “antidiabética” que se encontrava no pâncreas. A ideia de que tal substância fosse proveniente das ilhotas de Langerhans era largamente aceita na época, pois o resto do pâncreas era muito diferente, acreditando-se, portanto, que tinha outra função.
Descoberta
A descoberta da insulina teve início em 1921, no Canadá, quando Frederick Banting, após ler sobre a associação entre o pâncreas e o diabetes, teve a ideia de encontrar a substância antidiabética. Ele convenceu John Macloed, um professor de fisiologia em Toronto, a deixa-lo tentar. Macloed designou um estudante de medicina, Charles Best, para trabalhar com Banting, e após um tempo, integrou o professor de bioquímica J.B. Collip ao projeto.
Após muitas falhas, o grupo preparou um extrato a partir de um pâncreas canino. Então, eles isolaram outros dois cães com diabetes, administrando o extrato a um deles e nada ao outro. O cão-controle morreu quatro dias depois, e o que recebeu o extrato viveu por semanas, morrendo após o término do suprimento de extrato.
Desenvolvimento e Evolução
Em 11 de janeiro de 1922, Leonard Thompson, um garoto de 14 anos de Toronto, foi a primeira pessoa a receber a insulina produzida por Banting e Best, feita a partir de insulina bovina. O resultado não foi tão bom quanto esperado, mas injeções purificadas por Collip começaram a ser administradas, gerando a redução da glicemia do paciente. Os direitos da insulina foram dados à