Diabete Mellitus
É um grupo de doenças caracterizado por concentrações sanguíneas elevadas de glicose resultantes de defeitos na secreção de insulina, da ação da insulina ou de ambas.
Epidemiologia
Incidência e prevalência têm aumentado em todo o mundo, especialmente em países em desenvolvimento e recentemente industrializados.
Classificação
-Tipo 1: Afeta normalmente crianças e adultos jovens, embora possa ocorrer em qualquer idade. Depende de insulina exógena para evitar cetoacidose e óbito.
-Tipo 2: Afeta indivíduos com idade superior a 30 anos, embora esteja ocorrendo com frequência em adultos jovens e crianças. Tem progressão lenta e o tratamento necessário varia com o estágio da doença. Os indivíduos não são dependentes de insulina exógena para sobrevivência, mas é geralmente necessária. As complicações podem estar presentes no diagnóstico.
-DM gestacional: Diagnosticado durante a gestação.
-Outros tipos específicos: Resultante de síndromes genéticas específicas, cirurgia, fármacos, desnutrição, infecções ou outras enfermidades.
-Pré-diabético: Os testes de glicose em jejum ou de tolerância à glicose estão acima do normal, mas não são diagnósticos de diabetes. Os indivíduos apresentam risco aumentado de desenvolver diabetes.
Diabete Mellitus tipo 1
O defeito primário é a destruição das células β pancreáticas, levando à deficiência de insulina.
Hiperglicemia;
Poliúria;
Polidipsia;
Polifagia;
Perda de peso;
Desidratação;
Distúrbio eletrolítico;
Cetoacidose.
Diabete Mellitus tipo 2
A base fisiopatológica para o desenvolvimento da doença requer a presença de duas anormalidades básicas:
Secreção diminuída de insulina, que resulta na intolerância à glicose ;
Resistência periférica à insulina.
Fatores de risco: Genéticos e Ambientais.
História familiar de diabetes, idade avançada, obesidade (intra-abdominal), sedentarismo, história prévia de diabetes gestacional, pré-diabetes e etnia.