história da igreja

A
Na Inglaterra, João Wiclif (1324-1384), um professor bem-conhecido da Oxford, também desafiou a autoridade do papado. Ele argumentou que todo o domínio legítimo vem de Deus e é caracterizado pela autoridade exercida por Cristo na terra – não de ser servido mas sim, de servir. Ele promoveu o estudo das Escrituras sobre a tradição da igreja. E ensinou que as Escrituras devem ser colocadas nas mãos dos eleitos, e na sua própria língua. Assim Wiclif fez uma tradução inglesa em aproximadamente 1384.
Foi um dos principais críticos da venda de indulgências (o perdão concedido pela igreja aos pecadores), mesmo antes de Martinho Lutero. Essa situação levou-o a apontar em vários momentos a corrupção praticada pelo clero como um grave problema dentro da Igreja Católica.
No fim, Wiclif foi condenado por heresia, mas sua influência continuou. Seus seguidores, chamados de lolardos espalharam seus ensinamentos como um movimento oculto na Inglaterra. Rejeitaram a doutrina da transubstanciação, a veneração de imagens, o celibato do clero e outras doutrinas católicas como abominações. Foram uma influência importante na Inglaterra na véspera da Reforma Protestante.

B
William Tyndale foi um pastor protestante e acadêmico inglês, mestre em Artes na Universidade de Oxford. Traduziu a Bíblia para uma versão inicial do moderno inglês. Seu objetivo era fazer o Novo Testamento um livro tal que "todo menino de arado" pudesse lê-lo e se tornasse mais conhecedor das Escrituras que o próprio clero. Apesar de numerosas traduções para inglês, parciais ou completas, terem sido feitas a partir do século VII, a Bíblia de Tyndale foi a primeira a beneficiar da imprensa, o que permitiu uma ampla distribuição.

C
Henrique VII resolveu se desligar da Igrega Católica após o Papa Clemente VI negar seu pedido de divórcio. O motivo do pedido de divórcio seria o fato de sua esposa Catarina Aragão não lhe dar um filho homem, situação que impossibilitava o rei deixar sua sucessão ao trono para um