história da enfermagem
A profissão surgiu do desenvolvimento e evolução das práticas de saúde no decorrer dos períodos históricos. As práticas instintivas foram as primeiras formas de prestação de assistência. Sendo elas associadas ao trabalho feminino. Mas com o passar dos tempos, a cura passou a significar poder, dessa forma, o homem aliando conhecimento e misticismo apoderou-se dele.
As únicas referências acerca da enfermagem na antiguidade, estão relacionadas com a prática domiciliar de partos e atuação, ainda pouco clara, de mulheres pertencentes a classe social mais elevada que prestavam atividades de assistência nos templos, junto com os sacerdotes.
A partir do século V a.C, com filósofos como Hipócrates, a prática de saúde passa a ser baseada essencialmente na experiência, no conhecimento da natureza, no raciocínio lógico e na especulação filosófica.
As práticas de saúde monástica- medievais focalizavam a influência dos fatores socioeconômicos e políticos, além da relação destas com o cristianismo. Essa época corresponde ao aparecimento da enfermagem, ainda como prática leiga, desenvolvida por religiosos.
Durante os movimentos renascentistas e Reforma Protestante, a enfermagem ficou enclausurada nos hospitais religiosos, permanecendo empírica e desarticulada durante muito tempo. Os hospitais naquela época eram locais insalubres, considerados depósitos de doentes.
Sob exploração deliberada, a enfermagem foi considerada um serviço doméstico, pela queda dos padrões morais que a sustentava, tornando-se indigna e sem atrativos para as mulheres de casta social mais elevada.
PERÍODO COLONIAL
A organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira – compreende desde o período colonial até o final do século XIX e analisa a organização da Enfermagem no contexto da sociedade brasileira em formação. Desde o princípio da colonização foi incluída a abertura das Casas de Misericórdia, que tiveram origem em Portugal.
A primeira Casa de Misericórdia foi