História da enfermagem
A pressão arterial sistêmica pode ser definida como pressão exercida pelo sangue, quando sai do ventrículo esquerdo para as artérias, por meio da força exercida pelos batimentos cardíacos. Quanto maior o volume de sangue bombeado pelo coração por minuto, maior a pressão arterial, que possui dois valores: um máximo, ou sistólico, e um mínimo, ou diastólico.
Sabemos que o corpo humano tende a manter-se em estado de homeostasia. No entanto, a P.A. está condicionada a diversos fatores, sofrendo grande influência do sistema endócrino, e sendo controlada pelo centro cardiovascular, o bulbo.
O relatório que segue, tem por finalidade apresentar de forma objetiva os mecanismos reguladores da pressão arterial sistêmica e de que maneira o sistema nervoso autônomo trabalha para manter a P.A. no seu padrão normal, em diferentes situações, como estar deitado, sentado ou realizando esforço físico.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com os princípios da hidrodinâmica, o sangue flui de regiões de maior pressão para regiões de menor pressão, de forma que a pressão arterial define a pressão que o sangue exerce sobre as paredes dos vasos. Esta pressão é dependente dos seguintes fatores: força contrátil do ventrículo esquerdo, resistência vascular periférica, volume de sangue circulante, viscosidade sanguínea e elasticidade da parede dos vasos.
À medida que o sangue deixa o ventrículo esquerdo através da artéria aorta, fluindo pela circulação sistêmica, sua pressão diminui, de maneira que, ao chegar aos capilares, a pressão é praticamente nula. Com relação ao volume sanguíneo, observa-se que a diminuição deste volume ocasiona diminuição da PA, considerando o volume normal de sangue equivalente a cinco litros, para um adulto normal.
A resistência vascular é caracterizada como oposição ao fluxo sanguíneo, que ocorre por meio do atrito entre o sangue e as paredes do vaso. Portanto, podemos dizer que a RVP varia de acordo com o diâmetro do lume do vaso sanguíneo; a