História da eletricidade
O estudo da eletricidade se iniciou na Antiguidade, por volta do século VI a.C, com o filósofo e matemático grego Tales de Mileto. Ele, dentre os maiores sábios da Grécia Antiga, foi quem observou o comportamento de uma resina vegetal denominada de âmbar, ao atritar essa resina com tecido (provavelmente pele de animal), Tales percebeu que daquele processo surgia uma importante propriedade: o âmbar adquiria a capacidade de atrair pequenos pedaços de palha e/ou pequenas penas de aves. Em grego, a palavra elektron significa âmbar, a partir desse vocábulo surgiram às palavras elétron e eletricidade. Apesar desse feito, nada foi descoberto por mais de vinte anos, ficando dessa forma, intactas as observações de Tales de Mileto.
No século XVI, o médico da rainha Elizabeth I, da Inglaterra, Willian Gilbert, descobriu que era possível realizar a mesma experiência de Tales com outros materiais. Gilbert realizou vários estudos e experiências, sendo uma delas as formas de atrito entre os materiais.
O principal trabalho de Gilbert foi Sobre os ímãs, os corpos magnéticos e o grande imã terrestre o qual descreve diversas de suas experiências com seu modelo de terra chamado terrella. Das experiências, ele conclui que a Terra era magnética e esse era o motivo pelo qual as bússolas apontam para o norte.
Ele foi o primeiro a usar os termos de força elétrica, atração elétrica, e polo magnético.
No século XVII foram iniciados estudos sistemáticos sobre a eletrificação por atrito, graças a Otto Von Guericke. Em 1672, Otto inventou uma máquina eletrostática, constituída por uma esfera de enxofre que podia ser girada em torno de um eixo enquanto era friccionada com sua mão. O atrito fazia a esfera acumular eletricidade estática, que