Ao se fazer um resgate da história da Educação no Brasil voltando um pouco no tempo, se ver que a partir do século xx a escolarização básica evoluiu no país, e teve o seu crescimento em relação a rede pública de ensino. Deu-se no fim do ano 1970 e no começo do ano 1980. Então se percebe que a evolução com relação ao ensino público aconteceu. Pois há algumas décadas passadas o ensino era apenas para os filhos da realeza e burgueses da época do descobrimento. Nos dias atuais o Brasil ocupa 53° lugar em educação, entre 65 países tem o domínio da leitura porém não as compreende. Frente a esses dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação. Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o profissional docente. Dessa forma, os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais.Já sabemos que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de livros e novos materiais pedagógicos. O fato é que a qualidade da educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores. Outro fato é que o que o professor pensa sobre o ensino determina o que o professor faz quando ensina. O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e, em geral, a experiência demonstra que os docentes são maus executores das ideias dos outros. Nenhuma reforma, inovação ou transformação –