HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Os jesuítas permaneceram no Brasil, no período 1549 a 1759, mais de duzentos anos a serviço da educação. Os jesuítas foram praticamente os únicos educadores do Brasil.
Fundaram inúmeras escolas de ler e escrever, a prioridade dos jesuítas foi sempre a escola secundaria, onde eles organizaram uma rede de colégios reconhecido por sua qualidade.Os jesuítas com seu projeto educacional,e os portugueses que vieram para a colônia brasileira,tiveram um papel fundamental na formação da estrutura social,administrativa e produtiva da sociedade que estava sendo formada.A educação jesuíta não se preocupou com a camada da população mais pobre,privilegiando e direcionando seu esforços as elites da colônia,daí esses esforços serem voltados ao ensino secundário e superior. A atuação jesuítica foi dividida em duas fases: a primeira foi à adaptação e construção de seu trabalho de catequese e conversão do índio aos costumes do branco; a segunda foi de grande desenvolvimento e extensão do sistema educacional implantado no primeiro período.
O Ratio Studiorum foi o método de ensino, que estabelecia o currículo, a orientação e a administração do sistema educacional a ser seguido. O método educacional jesuítico foi fortemente influenciado pela orientação filosófica das teorias de Aristóteles e de São Tomás de Aquino, pelo movimento da Renascença e por extensão, pela cultura europeia. Ele apresentava três opções de curso secundário, que correspondia ao curso secundário, e dois cursos superiores, o curso de teologia e o curso de filosofia. Os cursos eram constituídos por disciplinas.
Em 1759, os jesuítas foram expulsos de Portugal e do Brasil, abrindo um enorme vazio que não foi preenchido nas décadas seguintes. As causas da expulsão dos jesuítas do Brasil podem ser categorizadas: políticas e ideológicas.
A história da educação mostra o quanto é importante e torna-se reflexivo para nosso curso.
Rosimere dos santos Botelho Vieira