HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS
1541 palavras
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Até o inicio da educação dos surdos, em meados do século XVI, as pessoas surdas eram considerados intelectualmente inferiores (por isso trancados em asilos) excluídos da sociedade. Não havia escolas para surdos, somente a partir do século XVIII surgiram os primeiros educadores nessa área, que divergiam, no entanto, quanto ao método de ensino mais apropriado. O primeiro desses educadores foi o professor Pance de Leon (1520-1584). Dedicou grande parte da sua vida a ensinar os filhos surdos de pessoas nobres, desenvolveu o alfabeto manual (embora alguns acreditem que foi desenvolvido por monges que haviam feito voto de silêncio) que ajudava os surdos a soletrar palavras em troca recebia bons grados. Naquela época, a preocupação com educação de pessoas surdas era tão somente econômica. Juan Pablo Bonet aproveitou o trabalho iniciado por Leon e publicou o primeiro livro sobre educação de surdos, que consiste no aprendizado do alfabeto manual e na importância da intervenção precoce. Ele insistia que as pessoas envolvidas com a criança surda fossem capazes de utilizar o alfabeto manual. John Bulwer, médico inglês, acreditava que a língua gestual deveria possuir um lugar de destaque na educação para surdos, foi o primeiro a desenvolver um método para comunicar com os surdos. Publicou vários livros que realçam o uso dos gestos. John Wallis (1616-1703) educador de surdos e estudioso da surdez, depois de tentar ensinar vários surdos a falar, desistiu desse método de ensino, dedicando-se mais ao ensino da escrita. Usava gestos, no seu ensino.
George Dalgarno desenvolveu um sistema inovador de dactilologia.
Konrah Amman era defensor da leitura labial, já que considerava que a fala era uma dádiva de Deus. Ele não considerava os surdos que não falavam como humanos. Amman não fazia uso da língua gestual, pois acreditava que os gestos atrofiavam a mente, embora as usasse como método de ensino, para atingir a oralidade. Charles Michael de L’Épée, criou o