História da dança
Idade Média
Na era medieval a Igreja era vista como autoridade máxima. As manifestações corporais eram proibidas já que a dança era vinculada ao pecado. Esta, porém, não conseguiu interferir nas danças populares dos camponeses, que continuaram a fazer suas festas nas épocas de semeadura e colheita. Para não afrontar a Igreja, essas danças eram camufladas com a introdução de personagens como anjos e santos. Posteriormente, essas manifestações foram incorporadas às festas cristãs, com a introdução da dança dentro das igrejas.
A era medieval também foi marcada pelos artistas mambembes, que se apresentavam em feiras mas eram marginalizados pela igreja e viviam em situação miserável.
Entre as danças executadas pela corte na Idade Média está a polonaise, originada das danças de camponeses poloneses que aconteciam na frente das igrejas.
Algumas características corporais desta época: As danças não tinham nenhum rigor técnico, sendo apenas manifestações do cotidiano das pessoas.
Renascimento
A dança se desenvolveu, particularmente em Florença, na Itália, no palácio da família Médici, onde, nas festas, eram apresentados espetáculos chamados de trionfi. Nessa época, o espetáculo era uma mistura de canto, dança e poesia e constituía um passatempo para o rei e para a corte. O primeiro “balé da corte”, intitulado Le Ballet Comique de la Reine (O Balé Cômico da Rainha – neste caso, o termo cômico deve ser entendido no sentido de “dramaturgia de uma comédia”), foi um grande espetáculo, que durou seis horas, com participação de carros alegóricos e efeitos cênicos.
A dança, nessa época, era quase exclusivamente masculina, mas, nesse balé, começou a haver a participação de algumas damas da corte, formando o que se pode chamar de primeiro corpo de baile (grupo de bailarinos que realizam movimentos iguais) da história da dança. Iniciou-se, então, a formação de muitos desenhos geométricos e direções no espaço na movimentação da dança,