A dança advém das manifestações de agradecimento e da comunhão do homem pré-histórico com a natureza, porém é na Grécia Antiga que começam a aparecer os primeiros sinais de organização, quando muitas vezes eram realizadas danças circulares, onde os dançarinos usavam máscaras, dançavam e cantavam em homenagem aos deuses, principalmente ao deus Dionísio, o deus do vinho. Com o declínio da civilização grega e ascensão do Império de Roma os dançarinos gregos eram apenas espetáculo para os romanos. Nesse período destaca-se pantomima. Na Idade Média, com advento Cristão, todo pensamento era ditado pela Igreja Católica, que permitia somente danças ligadas a sua religiosidade, a dança litúrgica. As outras eram classificadas como “pagãs”. Embora fossem proibidas ou não legitimadas pelo Clero, essas danças continuaram a existir e a fazer parte da vida dos populares, como a Carola (dança criada pelos camponeses), por exemplo. Essa fase da história também é marcada pela presença dos mambembes, que eram dançarinos ambulantes que se apresentavam em feiras e aldeias no limite dos castelos, aprendendo, exibindo e ensinando danças de diferentes tipos e regiões, que eram imitadas, inclusive pelos nobres. Surgindo assim, a dança de corte. O fim da Era medieval, trouxe para aquele tempo muita confusão, guerras, fome e doenças. As pessoas, então, praticavam danças curativas e a dança macabra, muitas vezes dançada em cemitérios para representar a insanidade causada pelo pecado. Contudo, também foi nesse período que a dança passou a utilizar da música e da poesia, exigindo a beleza das formas através da pesquisa e do aperfeiçoamento do dançarino. Começando assim, a adquirir características de espetáculo artístico em meados do século 14, quando o momo, gênero de dança da época, passou a ser apresentado como atração nos intervalos dos banquetes reais, com a participação/junção de dançarinos, cantores, músicos, etc. Elementos que mais tarde também comporão o balé de corte.