História da Comunicação
Antigos conceitos em tempos modernos
Vivemos em uma era cercada pela tecnologia, onde para muitos adquirir conhecimentos sobre teorias do passado talvez não seja um ótimo atrativo, como é o caso do filme “A Guerra do Fogo” (La Guerre du Feu – 1981). Mesmo com todos esses pequenos “problemas de modernidade” este filme deveria fazer parte do repertório de todas as pessoas da Idade Contemporânea devido ao seu excelente conceito sobre os primórdios.
O filme retrata o cotidiano de 80.000 anos atrás, remontando as principais atividades realizadas pelos grupos de hominídeos existentes na época. Nele podemos observar como era feito o processo de caça, a luta entre os grupos pela vida e segurança, a convivência com os animais, o modo de comunicação entre eles e muitas descobertas.
O enredo se desenvolve a partir da constante luta pelo fogo representada através da tribo Ulan (tribo protagonista), formada apenas por homens. O grupo durante uma luta perde a chama de fogo, que é disputada como algo vital, perdendo o que mantinha acesso a todo custo. Não sabendo como acendê-lo é forçada a sair em busca de uma nova chama pela floresta, passando pelos mais variados problemas e ganhando mais consciência e razão a cada novo obstáculo superado. Uma cena que destaca este momento é quando um dos integrantes do grupo se depara com um mamute, animal muito mais forte que o humano. Dessa experiência, já é possível observar claramente a superioridade do homem, não fisicamente, mas sim de domínio. O modo como ele consegue se comunicar com o animal, por gestos frágeis e olhares interpretativos, consegue o diferenciar de “a refeição do dia” para um amigo, um ser confiável.
Perto do final do filme, eles encontram a tribo Ivakas, que sabia “fazer” o fogo. Para que o segredo fosse revelado, foi preciso sequestrar uma mulher pertencente ao grupo Ivakas. A mesma junta-se ao grupo e traz consigo conhecimentos mais evoluídos e os apresenta para o grupo.
Um desses