História da Biblioteca como evolução de uma ideia e de um sistema
A transmissão de experiências de um povo evoluiu com o tempo. Inicialmente, eram transmitidas oralmente, porém os registros físicos deveriam ser duradouros, e por isso eram mantidos em documentos, armazenados na biblioteca. Na época, os substitutos dos livros eram tijolos de barro, rolos de papiro e códices de pergaminho. No início, a biblioteca e o arquivo não eram diferenciados, já que as instituições tinham as mesmas funções. Depois, os arquivos passaram a reunir os testemunhos diretos de uma época, enquanto a biblioteca reunia os documentos elaborados das gerações. A escrita dos documentos implica uma série de organizações, para que o encontro dos documentos seja facilitado, e com isso surgem várias mudanças da catalogação, prevalecendo o catálogo de autores e títulos, e o de matérias (por assunto). A história das técnicas utilizadas é a própria história da biblioteconomia.
A biblioteca desde a origem até a invenção da imprensa
A civilização que deixou provas mais tangíveis de grandes coleções de documentos foi a assírio-babilônica, com a biblioteca de Nínive (séc. VI, a.C.).
Outras importantes bibliotecas foram a de Alexandria (séc. II, a.C.), a de Pérgamo, e as bibliotecas romanas imperiais. No ocidente, o fim das bibliotecas se deu à fatores externos, e as da Roma imperial fecharam-se, dando lugar as bibliotecas cristãs, centradas nos livros sagrados. Nesse período, as bibliotecas possuíam um papel secundário. A biblioteca medieval encontrava uma ligação com o passado pagão, enquanto a Irlanda funda um importante centro de cópia e a Itália preserva a literatura clássica. Com as experiências de vários centros europeus, a Escola Palatina é fundada, no séc. VIII, por Carlos Magno, sendo a maior biblioteca europeia do tempo. A organização é aprimorada, pois ocorre aumento dos livros e dos usuários. Os catálogos são organizados por ordem topográfica, dentro da cada classe aparecem