História da arte moderna
A semana da arte moderna ou Semana de 22, foi apresentada com uma manifestação coletiva, pública e cultural. Foi criada, pois queriam algo novo e moderno, deixando de lado a arte conservadora que predominava desde o século XIX. Esta aconteceu nos dias 13,15 e 17 de Fevereiro de 1922 em São Paulo, no Teatro Municipal. Esta Semana representou uma verdadeira renovação de linguagem, na busca de experimentação, na liberdade criadora da ruptura com o passado e até corporal, pois a arte passou então da vanguarda, para o modernismo. Seu objetivo era renovar o ambiente artístico e cultural da cidade com a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual. Na década de 20, a cidade de São Paulo era próspera, recebia muitos imigrantes europeus e modernizava-se rapidamente com a presença de indústrias, fazendo com que a Semana da Arte Moderna fosse realizada ali. Além disso, a proposta da Semana era um movimento pela liberdade artística brasileira. Os jovens modernistas queriam o fim do academicismo nas artes. Em São Paulo estavam vários artistas que defendiam esta modernização nas artes e o fim do academicismo, já a cidade do Rio de Janeiro estava repleta de ideias influenciadas pela Escola Nacional de Belas-Artes, sendo que existiam no Rio artistas que apoiavam a renovação, porém, o clima era desfavorável para a realização deste evento. Os artistas brasileiros buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão; com este propósito, experimentavam diferentes caminhos sem definir nenhum padrão. Isto culminou com a incompreensão e com a completa insatisfação de todos que foram assistir a este novo movimento. O movimento modernista continuou a expandir-se por divulgações através das Revistas e através de outros movimentos. O Modernismo foi bastante criticado, pois fugia completamente da estética europeia tradicional que era a influenciadora da