história da antissepsia
Antes de conhecer o papel dos microorganismos, a conservação de alimentos era feita através da secagem ou adição de sal.
4000 a.C. - Os egípcios usam óleos essenciais para embalsamar seus mortos. O uso de anti-sépticos e desinfetantes evolui desde o Antigo Egito, em relação aos processos de embalsamento, inicialmente desenvolvidos com o intuito da preservação do corpo à ressurreição. Os egípcios e outros povos utilizaram várias misturas, tais como óleos voláteis, resinas oleosas, vinhos, vinagres, mel, mura, bálsamo, além do fato de os vinhos e vinagres continuar a serem utilizados durante a Idade Média ao recobrimento de feridas e, consequentemente, evitando a infecção.
500 a.C. - Os persas conservavam sua água em recipientes de prata.
1546 o italiano Francastoro, postulou idéia de que o contágio era devido a agentes vivos.
Século XVII o cientista amador Anton van Leeuwenhoek descobriu os microorganismos e sua enorme variedade: - Bactérias (esféricas, bastonetes, espiralados); - Algas; - Leveduras; - Protozoários.
1825 o francês Lebarraque recomendava o uso de hipoclorito como anti-putrefativo para cadáveres no necrotério de Paris.
1847, o obstetra húngaro Semmelweis conseguiu diminuir os casos de febre puerperal em Viena, usando água clorada para desinfecção das mãos das pessoas que participavam das operações. Foi a primeira grande contribuição para a higiene e desinfecção hospitalares.
1865, Joseph Lister, pai da moderna cirurgia, utilizou pela primeira vez uma solução de fenol em compressas e suturas. Lister comunicou os métodos para esterilização de bandagens, compressas cirúrgicas, instrumental cirúrgico e assepsia de feridas. Com isso ele introduziu a cirurgia asséptica.
1867, após identificar o bacilo da tuberculose, Robert Koch formalizou os critérios conhecidos como os “postulados de Koch” para distinguir um micróbio patogênico de um saprófita, iniciando a Idade de Ouro da bacteriologia médica.
Anos mais tarde