História da América
A expansão territorial foi conseguida, em parte, pela expropriação de terra dos índios, pela compra de territórios de potências europeias e principalmente pela tomada da metade do território mexicano. Estes processos permitiram aos Estados Unidos alcançarem o território que tem hoje e expandir sua influência.
Estados na América Ibérica também tentaram expandir seus territórios. As tentativas de expansão na América Ibérica foram marcadas por diversos conflitos militares. Do processo de emancipação emergiram nações divididas, o que atendia aos interesses da Inglaterra, dos Estados Unidos e das elites locais.
Sabendo-se que uma democracia liberal é uma forma de governo que tem como principal pressuposto a manutenção da soberania popular, pode-se considerar que o estado surgido após a independência dos Estados Unidos era um estado liberal com fortes tendências democráticas, pois apesar da permanência da escravidão o novo regime surgido a partir da carta de direitos apresentou inúmeros avanços no âmbito dos direitos civis e políticos e principalmente no limite imposto ao poder do estado. Diferentemente dos estados surgidos na América Ibérica, que se fundamentavam nas características autoritárias e conservadoras resultantes de uma herança patrimonial que apresentava um caráter não liberal, onde os novos governos se orientavam no sentido de excluir qualquer possibilidade de participação popular independente. A política nesses estados seria um privilégio exclusivo das elites sociais.