história da América
História da América Latina
Tulio Halperin começa expondo que os conquistadores da América espanhola vieram movidos pela busca do metal precioso e a coroa de Castela herdeira dos conquistadores também tinha esse mesmo objetivo. As Antilhas, e até metade do século XVIII, os países da costa Atlântica, são o lado, mas débil desse Império organizado em torno das minas dos Andes, mas diante da pressão dos seus rivais, o domínio espanhol cedeu em mais de um lugar temporariamente ou definitivamente.
O sistema colonial tinha sua finalidade na obtenção da maior quantidade possível de dinheiro com um gasto mínimo de recursos por parte da metrópole. Havia também o Pacto Colonial com a América espanhola no que se refere às relações entre metrópole e colônias, e no que diz respeito ás relações entre a economia colonial em seu conjunto e o setor minerador. O pacto garantia a exclusividade dos colonizadores sobre todas as riquezas encontradas ou produzidas nas colônias. Esse amadurece somente nos séculos XVI e XVII, e começa a se transformar no século XVIII. Mais que a estagnação nas minas, que estava bem longe de ser total no século da prata mexicana-e o que influi nessa transformação e decisão tomada pela metrópole de assumir uma nova função diante da economia colonial, com o objetivo de estabelecera liberdade de comércio entre a Península e as Índias. Mas esse novo pacto naufragou.
E de um ponto de vista americano o butim da conquista não consistia tão-só em metais preciosos, mas também em homens e em territórios. O que fez dos planaltos e das montanhas, do México a Potosí, o núcleo essencial das Índias espanholas não foi apenas a sua riqueza mineral, mas também a aspecto de populações indígenas, cuja organização anterior à conquista tornava-as úteis à economia colônia que surgiria depois dessa. Úteis para as indústrias de mineração e