Historico e Evolução dos Implantes
Desde os primórdios da história foi uma preocupação do homem substituir suas ausências dentais por artefatos protéticos, utilizando como materiais dentes humanos e de animais, osso esculpido, pedaços de marfim e pérolas; descobertas arqueológicas afirmam este fato ao longo da história da humanidade por todo mundo. (DAVARPANAH et al., 2013).
A implantodontia evoluiu, e para melhor compreende-la foi dividida em períodos por McKinney (1991): Antigo (a.C. a 1000 d.C.), Medieval (1000 a 1800), Fundamental (1800 a 1910), Pré Moderno (1910 a 1930), Moderno (1930 a 1978) e Contemporâneo (1970 até hoje). Exames radiográficos de crânios exumados no período Antigo evidenciaram uma boa adaptação óssea das raízes artificiais de marfim esculpido (cultura pré-colombiana). Durante o período Medieval a implantodontia restringia-se apenas a transplantes dentários, no qual os dentes de um indivíduo eram extraídos e colocados em outra pessoa (DAVARPANAH et al., 2013). No período Fundamental (1800 a 1910), Maggilio defendeu um método que utilizava implantes confeccionados em ouro colocados imediatamente após a extração do dente e a prótese era instalada após a cicatrização tecidual, enquanto Berry (1888) realizou pesquisas e elaborou teorias sobre biocompatibilidade e estabilidade imediata dos implantes (DAVARPANAH et al., 2013; SPIEKERMANN et al., 2005).
Já no período Pré Moderno, início do século XX, o conceito de cirurgia limpa e um contato estreito entre osso-implante começou a ser discutido e levou Greenfield a sugerir o primeiro protocolo científico que consistia em uma técnica em que o implante confeccionado por uma liga de irídio-platina era posto em função de 6 a 8 semanas após a sua colocação. O período Moderno foi caracterizado pelo surgimento e discussão de novas técnicas cirúrgicas e protéticas e o começo da utilização de biomateriais. Porém, este período foi uma sucessão de equívocos e fracassos, pois o objetivo era a obtenção