historico da psicologia de transito
De acordo com ROZESTRATEN (2006) a Psicologia do Trânsito surgiu como consequência de numerosas pesquisas em dezenas de institutos, laboratórios e centros de pesquisa nas últimas duas décadas. Podemos defini-la como o estudo científico do comportamento dos participantes do trânsito, entendendo-se por trânsito o conjunto de deslocamentos dentro de um sistema regulamentado.
No Brasil, a história da psicologia aplicada ao trânsito remonta à década de 1930, quando se iniciaram as primeiras aplicações de instrumentos psicológicos de orientação e seleção profissional dos futuros profissionais das ferrovias em São Paulo. Nas décadas posteriores, principalmente 1950 e 1960, em razão do avanço da indústria automobilística e do aumento da demanda por segurança, formação e orientação dos condutores, a psicologia do trânsito direcionou suas atividades para o transporte rodoviário, a fim de tentar frear o aumento nos índices de acidentes (Mange, 1956; Trench, 1956 citado por SILVA et al 2007).
Existem alguns obstáculos que impedem a psicologia do trânsito se firmar como tal, isto é, a participação no trânsito não é vista como um trabalho em si, mas como uma atividade mais ou menos rápida; a psicologia do trânsito é identificada como psicotécnico, e ainda não existe no Brasil nenhum cargo de Psicólogo do Trânsito nos órgãos do governo, isso faz com que existam pesquisas incipientes acerca da temática.
Esse conhecimento surgiu como intuito de estudar todos os comportamentos do homem no contexto do trânsito, desde o comportamento dos pedestres, dos motoristas (amadores e profissionais, do ciclista, do motoqueiro, dos passageiros e do motorista de coletivos, e ainda, de modo abrangente, aqueles que fazem parte dos sistemas áreas, ferroviários e fluviais de transporte. No que concerne à psicologia do trânsito ela tem como foco o estudo do comportamento do homem nas rodovias e nas redes viárias de urbanização.
A metodologia não difere