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A obra conta a história de um menino rico, Amir, que mora em Cabul, capital do Afeganistão. Ele é atormentado pela culpa de ter traído seu amigo de infância, Hassan, filho de um empregado de seu pai. Amir e Hassan cresceram juntos, como seus pais, brincando, vendo filmes, participando de competições de pipas. Toda uma infância os une, mas somente depois de muitos anos Amir se dá conta da força desse relacionamento.
Hassan, apesar de analfabeto, por muitas vezes é mais sábio e perceptivo que o amigo. No inverno de 1975, ele oferece uma chance a Amir de se mostrar um grande homem e de mudar o mal-estar que sentia em relação ao empregado, inferior e diferente. Mas Amir não aproveita a oportunidade e vive muitos anos lamentando-se.
Tempos depois, Amir, que havia saído do Afeganistão, volta para tentar resgatar o equívoco, mas não encontra mais o seu país como deixou há vinte anos. Ele encontra uma nação oprimida pelo Talibã.
O que hoje conhecemos como República Islâmica do Afeganistão sempre foi uma ponte natural entre o ocidente e o oriente. Dada sua importância estratégica para o comércio e para a conquista de novos territórios, o Afeganistão tem sido, desde a antiguidade, conquistado por diversos impérios: persa, macedônio (liderado por Alexandre, o grande), hindu, mongol (liderado por Genghis Khan), turco otomano, inglês e russo.
O povoamento do Afeganistão data desde a pré-história (Paleolítico). Em 250 a.C. (depois da invasão dos persas, liderada por Ciro), desenvolve-se o reino Bactria, que consegui se expandir em direção à Índia. Anos depois, veio a invasão dos ários, período em que aquele país passou a ter forte influência do budismo. Em seguida, os persas