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Considerando a atual conjuntura de estudos de gênero, e as os questionamentos em sala, pode-se analisar o texto de Kimberlé Crenshaw e sua crítica do conceito de intersecção, como a relação de gênero com outros segmentos de subordinação podem ser estudados alem questão de gênero, alem questão de mulheres apenas; começa-se a questionar essa subjugação de toda discriminação com mulheres seja direcionada apenas como problemas de gênero. Ela discorre no artigo em que fez para uma revista sobre essas relações e começa com essa questão de questionamento sobre o universalismo nos estudos de gênero.
A política dos direitos humanos de certa forma, dava maior visibilidade aos abusos as relacionados a comunidade masculina, e só eram foco de atenção os abusos contra as mulheres que se encontrassem dentro desse modo de abuso que ocorria também com os homes, ou seja, as mulheres que sofriam abusos domésticos não tinha visibilidade quando exposto as autoridades dos direitos humanos, apenas quando se equiparavam ao que era comum aos homens. Após muitas lutas consegue-se a incorporação de uma perspectiva de gênero nos direitos humanos, o que antes era marginalizado por conta das diferenças entre mulheres e homens.
Porem, Kimberlé coloca que apesar da incorporação da analise de gênero, outras relações de discriminação ficam de fora da atenção submetendo todas essas outras a uma causa só, a discriminação de gênero; Nesse enquadramento garantias de direitos humanos ligados a raça ficam marginalizados, pois não sem enquadram nesse modelo, e é considerado como “excessivamente diferente” .
Há uma necessidade da busca da incorporação da analise do contexto de raça e discriminação racial, que também pode ser sofrido por mulheres e ser ignorado ante as questões de gênero, pois ainda não foi bem desenvolvido como as questões de gênero. Ante a essa conjuntura, deve-se pensar na interelação entre gênero e raça, na busca pela inclusão dessas discussões nas questões de gênero e