historias mitologicas
A importância dos mitos na Grécia Antiga A mitologia grega possui um número enorme de lendas sobre divindades e figuras míticas. Os deuses olímpicos são os seres mais famosos das antigas histórias da Grécia, mas, além deles, os gregos também acreditavam na existência de criaturas fantásticas cujos corpos eram monstruosos e possuíam características fora da realidade (os ciclopes, por exemplos, eram gigantes com apenas um olho no meio da testa; e o Cérbero era um cão de três cabeças que cuidava do portão de entrada para o reino subterrâneo dos mortos). Os mitos sobre essas criaturas serviam para complementar a mitologia e, às vezes, carregavam algum significado com a intenção de passar uma moral para os cidadãos gregos. Entre essas figuras mitológicas, estão os centauros, seres com o torso e a cabeça humanos e o corpo de cavalo. Eles eram divididos em dois grupos: os filhos de Íxion e Nefele (que simbolizavam o mal, a força bruta e insensata) e os filhos de Filira e Cronos (que simbolizavam o bem, a força aliada à bondade). Essa classificação para separar dois tipos de centauros é uma metáfora para a civilização – existem também dois tipos de pessoas, aquelas que tendem para o bem e aquelas que tendem para o mal. Outra história da mitologia grega é a lenda do minotauro. O rei Minos desejava tornar-se o rei de Creta e, para isso, pediu ajuda de Posídon, deus dos mares. Ao auxiliar Mitos com seu desejo, o deus pediu em troca que o rei sacrificasse um touro branco. No entanto, Mitos ficou impressionado com a beleza do animal e resolveu mantê-lo vivo. Como castigo, Posídon fez com a que a esposa de Mitos se apaixonasse pelo touro e ficasse grávida do animal. A partir disso, nasceu o minotauro, uma criatura com cabeça de touro e corpo de homem. O rei Minos, com a intenção de esconder o minotauro, trancou-o dentro de um labirinto e enviava para lá alguns jovens anualmente