No brasil, nos primeiros séculos da colonização, a ideia de privacidade não existia. O público e o privado se entrecruzavam sabia-se de tudo e de todos, como evidenciam as denúncias encontradas nos arquivos. As fechaduras eram caras, e as casa inclusive a dos ricos, não se constituíam em ambientes reservados aos seus moradores. Um telhado baixo, uma fresta na porta ou na janela, uma pequena abertura acidental na parede era sempre um convite aos homens curiosos. Numa terra em que negras e índias, andavam seminuas, seus seios eram vistos pelos seus povos, só como aparelhos de amamentação, e sua nudez, era explicada pela pobreza em que viviam. Já as mulheres brancas, estas eram mantidas afastadas e vestidas de acordo com seu poder aquisitivo, o que aumentava a curiosidade e desejo dos homens. Aquela época, a igreja controlava o comportamento dos casais, tornando o casamento longe de um conteúdo erótico e sexualizado. O caráter sagrado do matrimonio era mantido, afinal a função do casamento naquela época, era somente a procriação, outras práticas sem ser essas, eram proibidas aos casais. Mesmo assim, não conseguiram acabar com as transgressões que ocorriam, principalmente pelas ações dos homens, que tinham as suas esposas em casa, e fora possuíam suas amantes. Quando os europeus, chegaram a América a primeira ideia que tiveram, e que eles estavam no paraíso, que nossos índios era criaturas inocentes e puros. Nesse período a única função dos órgãos femininos era procriação e nunca dar prazer a mulher. Desde a idade media havia uma crença imposta pelo cristianismo, de que a mulher era a possuidora do pecado original, sendo responsável pela expulsão do homem do paraíso, e para pagar tal pecado, davam a luz sentindo dores. Os tempos foram passando e vários adultérios foram acontecendo no brasil. Com a chegada da família real, um caso dentre vários, se tornou muito famoso, pois junto com a família real vinha Carlota Joaquina, esposa de Dom Pedro, que era mal falada em