Historia intimas
1. A penugem cabeluda era símbolo máximo de erotismo feminino. p. 16
2. Contrariamente os nossos dias, não havia lugar no corpo feminino menos erótico ao atrativo do que os seios. p. 18
3. Enquanto nossos índios davam exemplo de higiene, banhando-se nos rios, os europeus eram perseguidos pelas leis de reformas católicas e protestante que lhes interditavam de nadar nus. A visão de rapazes dentro dos rios, mergulhando ou nadando em rajes de Adão, causava escândalo, quando não penalidades e multas. p. 19/20
4. Hábitos de higiene, hoje associados ao prazer físico, eram inexistentes. Entre os habitantes da America portuguesa, a sujeira esteve mais presente do que a limpeza. p. 20
5. Os rostos, mãos, braços, peitos e pernas que, todos eles andam muito expostos em ambos os sexos, raramente recebem a bênção de uma lavada. p. 21
6. Os processos de divórcios apresentados á igreja católica revelam traços da intolerância de certos cônjuges em função do odor. O mau cheiro impedia suas relações sexuais. p. 23
7. Os detritos só eram removidos uma vez por semana. Os penicos estavam em toda parte e seu conteúdo, sempre fresco, era jogados nas ruas e praias. p. 24
8. Os maus modos também começaram a ser notados. Sobretudo urinar e defecar em publico,expondo as partes intimas, chocava. [...] O certo era fazê-lo contra um muro, cobrindo o sexo, na tentativa de proteger-se dos olhares alheios. p. 25
9. A vagina só podia ser reconhecida como órgão de reprodução, como espaço sagrado dos “tesouros da natureza” relativos a maternidade. Nada de prazer. As pessoas consideradas “descentes” costumavam se depilar ou raspar as partes pudendas para destituí-las de qualquer valor erótico. Frisar, pentear ou cachear os pelos púbicos eram apanágios das prostitutas, tal lugar geográfico só podia estar associado a uma coisa: à procriação. p. 32
10. O prazer feminino era considerado tão maldito que, no dia do julgamento final, as mulheres