historiador
Franciele Sabrina Tiecher[1]
O autor inicia seu texto tratando sobre o sentimento de guerra presente nos seres humanos, para ele, a guerra sempre está presente no pensamento humano, como algo permanente, que não cessa. Talvez até como algo natural.
Nunca Mais A Guerra Dita-1914-18, segundo o autor a guerra cria “ilusões”, em que a “Ética da convicção e a ética da responsabilidade, ao menos uma vez reunidas, convencem cada soldado de que a sorte da guerra depende de sua coragem” e não somente de outros fatores, as artilharias estavam literalmente entregues a sorte, se tinha em mente o lema “resistir”, por isso o vencer dependia unicamente da vontade e não das condições que as tropas se encontravam.
O autor por meio de testemunhos expõe os horrores da guerra, as mutilações, são animais presente no mesmo espaço dos humanos com ratos (gordos de tanta carne humana), dentre muitos outros horrores. Mas, mesmo com tantos horrores e mortes como a Guerra pode prevalecer por quatro anos?
Ele cita três hipóteses para tais, primeira a idéia de morte que ainda é vista como um caráter normal naquele periodo, segundo a guerra cria hierarquias novas, que são regidas coragem física e na integridade, e por fim o nacionalismo salientado pela perda de Alsáscia e Lorena.
“O nacionalismo é um “valor” partilhado tanto pela direita quanto para a esquerda (contestado apenas por uma minoria dessa última), o que explica o malogro total do internacionalismo em 1914”.
O autor também cita os monumentos construídos, sendo muitos os milhares que para ele, são fortunas escandalosas construídas sobre as misérias humanas.
Para o autor a “grande guerra” contemporânea da Revolução Russa, inaugura uma nova era na história da humanidade, sendo muitos aqueles que tiveram