Historia
As pinturas rupestres (p.ex. cavernas de Lascaux, as trepanações de crânios e o que sabemos das primeiras civilizações no Egito antigo nos fazem crer que o adoecer mental na '''Pré-história''' era atribuído a magia e ao sobrenatural[1].
No ocidente, é na '''Antiguidade''' com Hipócrates que se tem os primeiros registros de que a doença mental poderia ter uma base orgânica. Hipócrates (460 a 370 anos de nossa era) descreveu alguns transtornos mentais (como a histeria, a mania, a paranóia, a psicose pós parto, a epilepsia, os deliriuns por intoxicação e as fobias p.ex.) e relacionou-os a alteração na fisiologia humana. Para ele, muitas doenças seriam decorrentes do desequilíbrio de quatro diferentes fluidos (humores) que circulariam pelo corpo humano, ou seja: o sangue (coração), a bile amarela (fígado), a bile negra (baço) e a fleuma (vias aéreas). O cérebro foi considerado oa sede da vida e seu correto funcionamento dependeria do equilíbrio entre estes humores. Expressões utilizadas ainda hoje em dia para adjetivar alguns temperamentos, como fleumático, colérico e sanguíneo, derivam desta época.
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Os romanos tinham leis para os juízes declará-los legalmente incompetente. Entretanto, a maioria dos gravemente insano foram mantidos sob contenção em casa por suas famílias e muitos eram temidos, espancados, presos e expulsos. Já a cultura Islâmica, neste período, considerava que era a sociedade a responsável por oferecer um tratamento humano aos doentes mentas. Os árabes construíram hospitais psiquiátricos com divisões em Bagdá (750), Cairo (873), Damasco (800), Aleppo (1270), Granada (1365)[1].
Durante a '''Idade Média''', em meio a guerras e disputas, a Europa cristã se viu esfacelada em inúmeros feudos. A igreja católica entretanto manteve sua unidade enquanto organização e talvez tenha sido esta uma das razões dela ter exercido tanta influência, naquela época, quando os conceitos de Igreja e Estado se misturaram de tal