Historia
Apresenta os dois materiais da memória que serão objeto de estudo da unidade de leitura. Os monumentos e os documentos. Disserta sobre a etimologia das palavras e suas variações de sentido no curso do tempo. Mostra que a palavra ‘monumento’ que nos remete a idéia de construções já foi associada a documentos “...Quando Cícero fala dos monumenta hujus ordinis [Philippicae, XIV,41],designa os actos comemorativos, quer dizer, os decretos do senado.”
Coloca o documento mais associado à escolha do historiador, opondo-se a intencionalidade do monumento. Faz um comparativo, apresentando exemplos da importância para a história de cada um dos termos em distintos períodos dos tempos, mostrando que eles se alternavam em importância até chegar ao século XX à revolução documental.
A partir do século XX com a revolução documental inicia a segunda parte do texto onde, segundo ele, com o positivismo[3] o documento triunfa. A noção de documento é ampliada em função de “...fazer falar as coisas mudas,...” . A partir da revolução documental ele chega à era da documentação de massa, onde os grandes homens deixam de ser alvos exclusivos do interesse de pesquisa e passam a dividir lugar com “todos os homens”. Marcando isso o início da história das massas dormentes. Mostra como a entrada do computador vem, mais uma vez, revolucionar os estudos e pesquisas históricas principalmente após essa ampliação do campo da memória. Nasce então a história quantitativa , que é citada como “...uma revolução da consciência historiográfica [ Furet 1974, p 53].”[4]. Este novo tipo de documento que surge, segundo o autor exige do historiador “...uma nova erudição...”
A partir deste ponto do texto o