Historia
Quando Napoleão invadiu Portugal, a Corte portuguesa veio para o Brasil, trazida por D. João VI, rei de Portugal, e instalou-se na cidade do Rio de Janeiro, que passou a ser a sede do governo.
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João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio
Domingos Rafael de Bragança. Por incrível que pareça esse era o nome completo de D. João VI.
A Educação no Brasil, no período desde a chegada dos jesuítas até sua expulsão e, em seguida, com o processo de desagregação e decadência sofrido durante a vigência do sistema de educação imposto na colônia pelas reformas pombalinas, deixou marcas. Somente com a chegada de D. João VI, as estruturas da política educacional foram modificadas.
Com a vinda da família real, em 1808,o ensino superior passou por um processo de organização, uma vez que se pretendia transformar o
Brasil e torná-lo semelhante à Corte em Portugal. Por esse motivo, abriram os portos, criaram a Imprensa Régia, o Jardim Botânico, a biblioteca, museu, a escola de artes, o que trouxe uma grande contribuição para o desenvolvimento cultural.
Mais adiante, no período do Império deu-se o surgimento de uma nova classe social, a pequena burguesia, com o grande crescimento urbano, as pessoas são levadas para cidades, principalmente de Minas Gerais para trabalhar na exploração dos minérios e na plantação de cana-de-açúcar. Essa nova urbanização exigia uma outra educação para formar pessoas capazes de atuar na política e na administração do país.
A educação surgia como um processo de instrumentalizar a classe social emergente.
Em 1808 foram criados o curso de Cirurgia, na Bahia, e os cursos de Cirurgia e Anatomia, de Medicina, além da Academia
Real Militar, no Rio de Janeiro.
O ensino, na Corte, foi estruturado em três níveis: primário (escola de ler e escrever), secundário (aulas régias) e superior. A Corte retornou a Portugal em 1821 e, um ano depois, em 1822, a
Independência política no Brasil foi instaurada por D. Pedro I.