historia
Movimento humano consciente; aprendizagem relacionada ao movimento; estudo da motricidade humana; possibilitar a realização de uma infinidade de movimentos: andar, saltar, pegar, rebater e outros, são definições corriqueiras atribuídas à Educação Física (SODRÉ e GUIMARÃES, 2008). Medina citado por Fensterseifer (1999) elucida que, antes de tudo, a Educação Física precisa, urgentemente, entrar em crise, questionar criticamente seus valores, sendo capaz de justificar-se a si mesma e procurar a sua identidade. Provavelmente esse deva ter sido o motivo do professor Jorge Steinhilber, ter intitulado seu livro de: Educação Física existe?
Isso acaba por nos reportar a tempos longínquos da história onde caberiam questionamentos como: na condição de nomadismo e/ ou seminomadismo, no qual dependia de sua velocidade, força, agilidade, para caçar, pescar e sobreviver, nas realizações de grandes caminhadas, constantes migrações, nas danças para saudar seus deuses, nas lutas contra tribos rivais, já praticava o homem a Educação Física?
Se formos considerar que Educação Física seja movimento humano consciente, talvez estes à praticassem. Ou talvez não. Para ter consciência de seu próprio movimento o homem deve antes aprendê-lo com algo, com alguém e/ ou consigo mesmo. Com a descoberta do fogo, é provável que um indivíduo tenha ensinado aos outros como produzi-lo, através da execução de determinados movimentos. Mas talvez, não tenha sido preciso um nômade, ter consciência de velocidade, tempo de reação, nível de freqüência cardíaca, volume de oxigênio ou técnicas de atletismo para salvar sua vida fugindo de um