historia
Em termos de actividade publicitária em Portugal, é possível distinguir 5 grandes fases.
1ª Fase – os primeiros passos
Em Portugal, a exemplo do que aconteceu nos outros países, a publicidade teve, DURANTE séculos, um pendor marcadamente oral. Na fase correspondente aos anos 20 e 30, antes do aparecimento da rádio, os suportes da publicidade eram maioritariamente a imprensa escrita.
A publicidade, tal COMO a entendemos hoje, dá os seus primeiros passos em Portugal em 1927, com o aparecimento da agência Hora.
2ª Fase – O apogeu da rádio
Os anos 40 e 50, até ao aparecimento da televisão, caracterizam-se pela ascendência das empresas APA (especialistas em publicidade na rádio e forte em criatividade).
Na publicidade gráfica, o cartaz publicitário e os jornais foram os principais meios de publicidade até à década de 50, altura em que a publicidade radiofónica ganha grande protagonismo. Nos anos 40 surgiram os primeiros jingles publicitários.
Nos seus anos de ouro, a publicidade radiofónica promoveu produtos como o pó de arroz, dentífricos, batons, chocolates ou produtos PARA o cabelo, numa época em que as pessoas ouviam programas de rádio como actualmente assistem aos programas de televisão: sentados no sofá, a ouvir atentamente.
Até aos anos 50, a actividade publicitária em Portugal ressentiu-se com a falta de dinamismo dos grupos económicos que, beneficiados com a política de proteccionismo estatal de Salazar pouco ou nada faziam no sentido de desenvolver políticas comercias agressivas.
É a partir da década de 50 que se dá a entrada de grandes multinacionais como a Colgate e Nestlé dotadas de “savoir-faire” e de estruturas em tudo superiores aos das empresas nacionais. ESTAS multinacionais estrangeiras viriam transformar por completo o mercado publicitário português, não somente por um acréscimo significativo no investimento na publicidade, mas também pelo carácter pedagógico e informativo do consumidor.
3ª