Historia
Primavera do Leste, MT2014
Sumário:
A valorização do passado indígena
As cidades de Teotihuacán e Tula
Os mexicasO império Asteca
Mexica, chichimeca, azteca, astecaA educação asteca
Como os astecas garantiam sua subsistência (A agricultura)
Calendário e artefatos
Tenochtitlán: expressão da riqueza asteca
O Códice Mendoza
Introdução
A valorização do passado indígena Poucos países do Ocidente valorizam tanto a herança histórica indígena quanto o México. Há diversas iniciativas oficiais de recuperação e conservação do patrimônio histórico pré-colombiano, mas há, sobretudo, um conjunto de laços muito fortes que une a atual população mexicana aos povos pré-colombianos. A memória desse tempo é até hoje celebrada em museus e sítios arqueológicos, frequentados regularmente por grande quantidade de pessoas. O Museu de Antropologia da Cidade do México recebe milhões de visitantes anualmente, a maior parte mexicanos, que vão várias vezes ao museu para rever, didaticamente, o passado indígena do país. No México, continuam a ser comemoradas festividades pré-colombianas (como a celebração do solstício de outono, em setembro, pelos antigos maias) e subsistem, com força, crenças e mitos de origem indígena, que continuam a se manifestar em festas populares. Independentemente da diversidade que caracterizava as sociedades pré-colombianas e de sua descendência ainda mais fragmentada, a busca de uma origem comum, capaz de unificar as sociedades atuais inclui, em muitas partes da América, a preservação da memoria indígena e sua retomada ao presente.
As cidades de Teotihuacán e Tula Teotihuacán, no planalto central do México, foi a primeira grande cidade mesoamericana. Ela se formou entre 100 a.C. e 150 d.C., tornou-se cidade sagrada e chegou a reunir quase 100 mil habitantes no seu