historia
Primeiro a mais obvia e pontual, aquela que abrange o conceito de história como estudo do homem no tempo e espaço, a territorialidade geográfica abordada pelos historiadores.
Depois, uma temática mais abrangente e pertinente ao campo historiográfico, a divisão do conhecimento histórico em áreas teóricas diversificadas, dentro das quais a questão geográfica também está presente como uma pequena parcela de sua ampla envergadura.
Pensando conceitualmente, a história refere-se “sempre acertos processos da vida humana em uma diacronia – isto é, no decurso de uma passagem pelo tempo – ou que se relacionam de outras maneiras, mas sempre muito intensamente, com uma idéia de temporalidade”.
Tal como estabeleceu à lingüística, também na história os termos sucessivos se substituem uns aos outros ao longo do tempo, tornando a historicidade uma sucessão de fatos, estudados através da sincronia, o entendimento das estruturas.
Uma perspectiva que remete ao contexto geográfico e politico, ao espaço social que termina adentrando o imaginário, a iconografia, a literatura, enfim os espaços virtuais, ao mesmo tempo, penetrando o local e o regional.
Uma abordagem, até a década de 1950, mais comumente efetivada por geógrafos, sociólogos e antropólogos, em certo sentido, vinculada com a História Oral, os relatos individualizados não registrados pela escrita, circunscritos a memória de determinadas pessoas.
Destarte, estes estudos são apenas um pequeno pedaço da grande teia teórica que se formou em volta da historiografia profissionalizada desde o século XIX.
A partir da busca da cientificidade, passou a existir uma profusão de domínios partilhados pelo saber histórico, como, por exemplo, a História Social, a História Econômica, a História Cultural, a História Demográfica, a História Política, a História Serial, a Micro-História e a História Quantitativa.
Todas elas,