historia
Robson Brandes de Miranda¹
Escola Superior Madre Celeste-ESMAC
RESUMO Este artigo é o resultado de uma pesquisa que teve como objetivo analisar como um grupo de ribeirinhos, moradores da ilha de João Pilatos (Ananindeua-PA). A parte empírica dessa pesquisa ocorreu na própria ilha de João Pilatos, onde foram coletadas informações sobre o histórico das comunidades existentes na ilha, o modo de sobrevivência da população, a cultura e costume local como forma de tradição de festejos, as gerações mais antigas de famílias ainda existentes e as suas memórias históricas a respeito da ilha de João Pilatos. Nesse momento, os únicos recursos utilizados na pesquisa foram caderno e caneta para anotações, dispositivo eletrônico para captar o áudio dos pesquisados e a técnica da escuta e do diálogo. A história oral foi à base teórica utilizada na organização e análise das informações de campo. Na história oral buscamos Maria Isaura Pereira de Queiroz para analisar os relatos orais e dissertações pesquisados sobre a cultura ribeirinha e suas diversidades. Como cosequência dessa primeira análise, é possível concluir que, mediante a concepção atual existente do povo da ilha de João Pilatos, a cultura ribeirinha vem sofrendo gradativamente com perdas de sua essência assim como o costume e práticas de sobrevivência local devido à intervenção humana e o crescimento descontrolado de invasores para instalarem pontos comerciais ou exploração da área.
PALAVRAS-CHAVE
Ilha de João Pilatos; ribeirinhos; memória dos moradores.
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1 Acadêmico do curso de licenciatura e bacharel em História da Escola Superior Madre Celeste-ESMAC INTRODUÇÃO
A Ilha de João Pilatos era conhecida inicialmente por São José, fundada por volta de 1817, por um ferreiro de nome Jose da Silva Luz. Posteriormente, um proprietário comprou a comunidade de João Pilatos e ao registrá-lo na União, informou que era ilha de