Historia
Quando aconteceu a independência do Brasil, os grandes proprietários de terras mantinham seu interesse pelos negros escravizados, era importante para eles que esse sistema continuasse a existir, já que era uma forma prática e barata de lhe dar lucro. Porém, logo estaria surgindo vários movimentos em favor da abolição, o que significaria que esses homens poderosos iriam sofrer uma dor onde eles mais se resguardavam, no bolso, já que escravizar era uma forma de lucro para eles.
Com o abolicionismo crescendo na Europa, a Inglaterra ampliou seu desejo de ter o mercado consumidor brasileiro consigo, e a partir da metade do século XIX passou a contestar a escravidão em todo o mundo, principalmente no Brasil. Para dar ênfase a este desejo, o Parlamento Inglês aprovou a Lei Bill Aberdeen, no ano de 1845, que proibia o tráfico de escravos e dava o poder aos ingleses de abordarem e aprisionarem todo e qualquer navio que descumprisse a lei e insistisse em fazer esta prática, seja de que país fosse.
Agora o Brasil não tinha mais como conseguir os negros africanos, já que os navios, que vinham superlotados de negros em condições desumanas, não poderiam mais atravessar o oceano. Em 1850, cedendo ao ingleses, O Brasil aprovou a Lei Eusébio de Queiróz, acabando com o tráfico negreiro.
Um outro passo foi a aprovação da Lei do Ventre Livre, que determinava que a partir daquele momento os filhos dos negros que nascessem a partir daquela data estavam libertos. E em 1885 a Lei dos sexagenários, que garantia a liberdade a todos aqueles que com mais de 50 anos de idade.